Cumprindo uma estratégia de prevenção primária e controlo da bactéria Legionella, como determina a legislação em vigor – Lei n.º 52/2018, de 20 de agosto , em todos os edifícios e estabelecimentos de acesso ao público, independentemente de terem natureza pública ou privada, a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), adjudicou a Elaboração dos Planos de Prevenção e Controlo da Legionella para os Municípios do Alto Alentejo.
Já em desenvolvimento pelo adjudicatário, a AnambConsul – Consultoria e Análises Ambientais, Lda., o trabalho irá traduzir-se, numa fase inicial e de acordo com os requisitos definidos na legislação em vigor, na avaliação e definição em cada município, dos locais onde irão aplicar-se as medidas contidas nos respetivos Planos.
A elaboração dos Planos de Prevenção e Controlo, basear-se-á numa análise de risco, considerando sempre os seguintes pontos: a tipologia, dimensão e antiguidade dos equipamentos, redes e sistemas; a disposição física e interação com o meio circundante; a natureza da atividade desenvolvida e grau de utilização dos espaços; o regime de funcionamento dos equipamentos, designadamente contínuo, sazonal ou esporádico; e a suscetibilidade da população utilizadora, designadamente faixa etária, estado de saúde e género.
Cada Plano incluirá ainda a descrição pormenorizada de todos os procedimentos a ter em conta em situação de risco, para que o responsável possa adotar as medidas fixadas em função da classificação de risco, em caso de contaminação e de disseminação de Legionella.
Recorde-se que as bactérias do tipo Legionella proliferam em ambientes aquáticos naturais e artificiais, em redes de abastecimento de água, redes prediais de água quente e fria, ar condicionado e sistemas de arrefecimento em edifícios, bem como em tanques recreativos e fontes ornamentais. A exposição a esta bactéria pode provocar uma infeção respiratória denominada Doença dos Legionários, uma forma de pneumonia grave, causada pela bactéria Legionella pneumophila